quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Voltando á Infância

Jasmine, Pocahontas e Mulan

Jasmine, Pocahontas e Mulan são diferentes das outras princesas da Disney porque não pertencem à realeza européia. Jasmine, de "Aladim", é filha de um sultão; Pocahontas é a filha de um chefe nativo norte-americano e Mulan é originalmente da mitologia chinesa.

A história de Jasmine
Jasmine era uma princesa agradável, totalmente independente e de língua afiada, mas apenas coadjuvante no filme "Aladim" de Walt Disney Pictures, de 1992. O astro é Aladim, bastante natural, um ladrão de rua muito experiente que vivia na grande e movimentada cidade árabe de Agrabah, há muito tempo, com seu fiel amigo macaco Abu.

Quando a princesa Jasmine se entediou de ficar isolada no palácio luxuoso que dava vista para a cidade, saiu sorrateiramente até o mercado, onde por acidente conheceu Aladim. Por ordens do malvado Jafar (o conselheiro do sultão), Aladim foi jogado em uma jaula e tornou-se parte do plano do conselheiro para governar aquele reino com a ajuda de uma misteriosa lâmpada. Diz a lenda que apenas uma pessoa que tivesse um coração limpo poderia recuperar a lâmpada da Caverna dos Mistérios. Quando Jafar descobriu que Aladim se encaixava nessa descrição, tentou chantageá-lo com um plano para casar-se com Jasmine e roubar o poder do sultão.

Com identidade dupla e desejos mágicos confundindo tudo, Aladim supera seu apelido de rato de rua desleal e encontra um caminho para ganhar a mão de Jasmine em casamento e mostrar a todos que é um príncipe de verdade.

Jasmine é uma princesa moderna da Disney

O filme original da Disney


Lançado em 11 de novembro de 1992, Aladim foi o 31º filme de animação da Disney e quebrou o recorde de bilheteria daquele ano, rendendo mais de $500 milhões de dólares. Sua música memorável ganhou dois Oscars: Melhor Canção ("A Whole New World") e Melhor Trilha Sonora (por Alan Menken).

Dizem que "Aladim" é uma história baseada na tradicional "Mil e Uma Noites", mas não é bem esse o caso. É uma história original cujo enredo está mais relacionado com os filmes clássicos em preto-e-branco de Hollywood, como "O ladrão de Bagdá", estrelado por Douglas Fairbanks, do que com a tradução francesa escrita sobre a Arábia de 1700 do ponto de vista europeu. A equipe da Disney adicionou uma dose moderna de fantasia e surrealismo à idéia básica para dar ao filme sua beleza visual impressionante. 

Em seu primeiro lançamento, grupos islâmicos se ofenderam com algumas canções do filme que difamavam o estereótipo do personagem Jafar de modo racista, fazendo que a Disney fizesse alterações sensatas e sensíveis para os próximos lançamentos. Dois filmes diretos para vídeo se seguiram - "O Retorno de Jafar" (1994) e "Aladim e o Rei dos Ladrões" (1996) - além de um seriado de desenho animado para TV.

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